24 ottobre 2010

Can­ção do Exílio

Minha terra tem pal­mei­ras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gor­jeiam,
Não gor­jeiam como lá.

Nosso céu tem mais estre­las,
Nos­sas vár­zeas têm mais flo­res,
Nos­sos bos­ques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cis­mar, sozi­nho, à noite,
Mais pra­zer eu encon­tro lá;
Minha terra tem pal­mei­ras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem pri­mo­res,
Que tais não encon­tro eu cá;
Em cis­mar –sozi­nho, à noite–
Mais pra­zer eu encon­tro lá;
Minha terra tem pal­mei­ras,
Onde canta o Sabiá.

Não per­mita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que dis­frute os pri­mo­res
Que não encon­tro por cá;
Sem qu’inda aviste as pal­mei­ras,
Onde canta o Sabiá.

— Gon­çal­ves Dias (escrita em 1843)

15 ottobre 2010

Quadrilhas na Amazônia

Duas investigações, no Brasil e na Bolívia, revelaram a presença de redes criminosas responsáveis pela destruição da Amazônia. 25 mineradores foram presos este mês na Bolívia, durante uma operação da polícia em uma mineira ilegal na cidade de San Ramon, na província de Santa Cruz, fronteira com o Brasil. A operação, que envolveu mil militares bolivianos, mirava a “neutralização” da extração ilegal de ouro ao longo da fronteira.

Bem mais preocupante é o resultado em uma investigação de seis anos, nos seis estados da Amazônia brasileira, que levou à prisão de 70 pessoas no Mato Grosso. Estavam envolvidos em um esquema de desmatamento ilegal: empresas florestais, proprietários de terras, madeireiras e funcionários de órgãos de proteção ambiental, que foram acusados de fornecer falsas autorizações. O Mato Grosso é um dos estados brasileiros mais atingidos pelo desmatamento ilegal para ampliar as áreas de cultivo de soja. As pessoas detidas estão sendo acusadas de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, roubo, apropriação ilegal de terras e falsificação de dados em sistemas informáticos do governo, além de inúmeros crimes ambientais.

Texto publicado originalmente em italiano e inglês no site Salva le Foreste.

13 ottobre 2010

Florestas naturais absorvem mais CO2 que as plantadas

Um estudo da Universidade de Oklahoma e da Fudan University concluiu que as plantações de árvores podem reduzir substancialmente o estoque de carbono nos ecossistemas em comparação com florestas naturais. A pesquisa “Ecosystem Carbon Stock Influenced by Plantation Practice: Implications for Planting Forests as a Measure of Climate Change Mitigation” foi publicada pela revista científica de acesso aberto PLoS ONE.

O estoque total de carbono do ecossistema das plantas e dos solos foi 28% menor nas plantações. As florestas naturais tiveram maior produção primária líquida, maior taxa de respiração do solo, melhor absorção de água e de nutrientes do solo.

Os pesquisadores destacaram sua posição contrária a substituição das florestas naturais por reflorestamento comercial como compensação de emissões de CO2, visando ajudar a conter as mudanças climáticas.

12 ottobre 2010

Árvores de produção



Texto de Pedro Nuno Teixeira Santos, publicado pelo blog português A Sombra Verde.

Como escrevi na resposta a um comentário, de um texto anterior, muitas árvores são mal podadas, porque as empresas que executam esses trabalhos não possuem técnicos qualificados para tal tarefa. O que, por sua vez, deriva do facto das autarquias atribuírem essas empreitadas às empresas que apresentam o orçamento mais baixo, mesmo que se trate de empresas que nada têm a ver com árvores e espaços verdes, em detrimento dos verdadeiros profissionais do sector.

Mas esse nem seria o verdadeiro problema, se os cidadãos, posteriormente, se revoltassem com a forma como as árvores das suas cidades são podadas. No entanto, por ignorância, a maioria das pessoas, apesar de gostarem de árvores, acham estas podas normais e até essenciais para a sobrevivência e vigor das mesmas.

Este facto, no meu entendimento, tem uma explicação muito simples, que tem a ver com a cultura europeia, nomeadamente na dimensão do nosso relacionamento com o mundo rural. Na nossa cultura, as árvores são vistas, quase que exclusivamente, há centenas e centenas de anos, como elementos produtivos. Ou seja, a árvore na cidade é vista como se fosse uma extensão da árvore no campo, onde esta necessita de ser podada para fornecer aquilo que o ser humano precisa, quer seja um determinado fruto, quer seja madeira, por exemplo.

Este conceito de árvore de produção (ou "pollard" em terminologia inglesa) está muito bem representado neste quadro de Van Gogh, que representa o aspecto típico de uma árvore num campo agrícola europeu.

O verdadeiro problema é que as árvores nas cidades têm outra função e não necessitam desse tipo de podas: Porque é que, simplesmente, não as abatem? (texto do blogue da Árvores de Portugal.)

8 ottobre 2010

Árvores na Idade Média: teixo, a planta do mal



Se para o homem da Idade Média a tília só tinha qualidades, o teixo apresenta demasiados defeitos. Ele não apenas cresce triste e solitário, mas está sempre verde, imutável, como se tivesse feito um pacto com o diabo para se tornar imortal.

Lendas e tradições o associam, como conta o historiador Michel Pastoreau, ao “outro mundo” e à morte, como revela seu nome em alemão (todesbaum) e em italiano (albero della morte). Essa árvore é encontrada nos cemitérios e é ligada a relatos de luto e suicídio. Em certas versões da história de Judas, depois de trair Jesus ele se enforca em um galho de teixo; em outras, em um galho de figueira.

Essa espécie provocava medo porque tudo nela é tóxico: folhas, frutos, caule e raízes. O suco de teixo era usado para fabricar venenos. No livro de William Shakespeare, o pai de Hamlet morre depois de ingerir uma substância feita com essa planta.

Foto: Isfugl

7 ottobre 2010

Árvores na Idade Média: a tília

As árvores eram parte importante da vida e do imaginário das pessoas durante o período medieval. Em todas as sociedade rurais, de acordo com o historiador Michel Pastoureau, existiam árvores boas e árvores más, árvores que se deve plantar e que se deve cortar. Uma árvore particularmente admirada na Idade Média foi a tília, da família Tiliaceae, com origens no hemisfério norte.



Os autores, tanto medievais quanto da Antiguidade, teceram somente elogios a ela. Na Alemanha, onde já na Idade Média se apreciava registrar recordes, muitos documentos falam de tílias com grande circunferência de tronco. Em 1229, um autor medieval de Neustadt, na região de Württemberg, citava um tronco de tília com circunferência de 12 metros (medida atual). Mas mais que seu porte e sua longevidade, os medievais admiravam seu perfume, sua música (o barulho das abelhas) e a riqueza dos produtos dela provenientes.

A tília era a grande estrela da farmacopéia, que utilizava sua linfa, suas cascas e suas flolhas, mas, acima de tudo, suas flores: com poderes sedativos e narcóticos. Ao mel de tília eram atribuídas inúmeras virtudes terapêuticas e aromáticas.

Essa espécie até hoje é encontrada nas vizinhas de hospitais, prática iniciada no século XIII. Depois disso, começam a aparecer perto de igrejas, representando um símbolo de proteção e autoridade. E, por sua autoridade, passaram enfim a ser plantadas junto às sedes de Justiça.

Pastoureau explica que ainda existem muitas dúvidas sobre a relação do homem medieval com as árvores. Se pergunta se fosse atribuído mais “poder” às estátuas de santos construídas em tília. Ou se os instrumentos músicais eram fabricados em madeira de tília porque era fácil de manejar ou porque era a árvore preferida das abelhas, que tocavam suas músicas. Mesmo com muitas questões sem resposta, os dados que hoje temos mostram o quão especial e próxima fosse a relação entre homem e árvores há alguns séculos.



Fotos: anemoneprojectors (primeira) e pizzodisevo (segunda)

6 ottobre 2010

Biodiversidade à mesa

As Nações Unidas declararam 2010 como Ano Internacional da Biodiversidade. O Brasil é o país que possui o maior número de espécies do mundo em seu território, abriga hoje de 10 a 20% de todos os registros científicos. A flora brasileira constitui 20% do que é atualmente conhecido. Quatro dos biomas mais ricos do planeta estão no Brasil: Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Pantanal.

Mas com toda essa riqueza, grande parte da população brasileira não conhece seu habitat. Em Porto Alegre, a nutricionista Irany Arteche elaborou o projeto PANCs, para assentados do MST/RS, uma série de oficinas ministradas pelo botânico Valdely Kynupp sobre plantas com grande potencial alimentício e de comercialização, mas que costumam ser negligenciadas. O projeto é promovido pela Superintendência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Segue abaixo o vídeo (dividido em quatro partes) de divulgação do projeto. O material, elaborado pelo Coletivo Catarse, servirá como apoio pedagógico para cursos que tratem de alternativas para agricultura familiar, segurança alimentar e nutricional, diversificação agrícola, processamento de novos produtos e alimentos. Porque conhecer também é preservar.










Publicado originalmente em Ânimo Solar

5 ottobre 2010

As árvores do avô de Saramago


Em seu discursso por ocasião do recebimento do prêmio Nobel, o escritor português José Saramago falou sobre sua infância e lembrou da morte do seu avô: “Ele foi ao jardim de sua casa. Havia algumas arvores e arbustos lá, figueiras e oliveiras. Ele foi de árvore em árvore, abraçou cada uma adeus. Ele sabia que não voltaria para elas novamente. Se essa cena não deixa uma ferida em sua alma, então você é um homem sem senso.”

4 ottobre 2010

Flora ameaçada de extinção (divisão por estados)

Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção, publicada pelo Ibama, em 1992. As espécies com asteriscos (*) estão provavelmente extintas, visto que não foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos. Por estarem presentes em diferentes estados, o nome de muitas espécias se repete ao longo da relação.

ACRE
- Bertholletia excelsa HBK. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “castanheira”, “castanheira-do-brasil”. (Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre). Categoria: Vulnerável (V);
- Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”, “caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão). Categoria: Em perigo (E);
- Torresea acreana Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cerejeira”, “cumaru-de-cheiro”, “imburana-de-cheiro”. (Acre, Rondônia, Mato Grosso). Categoria: Vulnerável (V);


ALAGOAS
- Caesalpina echinata Lam. LEGUMINOSAE. Nome popular: “pau-Brasil”, “pau-pernambuco”, “ibirapitanga”. (Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte) Catagoria: Em perigo (E);


AMAPÁ
- Pithecellobium recemosum Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “angelim-rajado”, “ingarana”. (Pará, Amazonas, Amapá). Categoria: Vulnerável (V);


AMAZONAS
- Aniba roseodora Ducke. LAURACEAE. Nome popular: “pau-de-rosa” (Amazonas, Pará). Categoria: Em perigo (E);
- Bertholletia excelsa HBK. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “castanheira”, “castanheira-do-brasil”. (Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre). Categoria: Vulnerável (V);
- Bowdickia nitida Spruce ex Benth. LEGUMINOSAE. Nome popular: “sucupira”, “sucupira-da-mata”, “sucupira-verdadeira”. (Amazonas, Pará, Rondônia). Categoria: Vulnerável (V);
- Dicypellium caryophyllatum Nees. LAURACEAE. Nome popular: “cravo-do-maranhão”, “pau-cravo”, “casca-preciosa”. (Pará, Maranhão, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);
- Helosis cayannensis (Swartz) Sprengel var. cayennensis. BALANOPHORACEAE. Nome popular: “sangue-de-dragão”. (Rondônia, Roraima, Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Licania aracaensis Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Amazonas). Categoria: Rara (R);
- Ocoteca cymbarum H.B.K. LAURACEAE. Nome popular: “óleo-de-nhamuí”, “inhamuhy”, “louro-de-inhamuhy”, “sassafráz”. (Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);
- Pithecellobium recemosum Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “angelim-rajado”, “ingarana”. (Pará, Amazonas, Amapá). Categoria: Vulnerável (V);
- Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”, “caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão). Categoria: Em perigo (E);
- Virola surinamensis Warb. MYRISTICACEAE. Nome popular: “ucuuba’, “ucuuba-cheirosa”, “ucuuba-branca”. (Pará, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);


BAHIA
- Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
- Bumelia obtusifolia Roem et Schult. var. excelsa (DC) Mig. SAPOTACEAE. Nome popular: “quixabeira”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
- Caesalpina echinata Lam. LEGUMINOSAE. Nome popular: “pau-Brasil”, “pau-pernambuco”, “ibirapitanga”. (Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte) Catagoria: Em perigo (E);
- Costus cuspidatus (Nees et Martins). Maas. ZINGIBERACEAE. (Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Coupeia schottii Fritsch. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: “oiti-boi”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
- Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. LEGUMINOSAE. Nome popular: “jacarandá-da-bahia”. (Bahia, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);
- Dorstenia cayapia Vell. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, “caiapiá-verdadeiro”. (Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Em Perigo (E);
- Hirtella insignis Briquet et Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);
- Hirtella parviunguis Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);
- Hirtella samtosii Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);
- Laelia grandis Lindl. et Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-da-bahia”. (Bahia). Categoria: Em perigo (E).
- Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Phyllantus gladiatus Muell. Arg. EUPHORBIACEAE. Nome popular: “dracena-da-praia”. (Espírito Santo, Bahia). Categoria: Em Perigo (E);
- Pilocarpus trachylophys Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-do-ceará”, “arruda-do-mato”. (Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);
- Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”. (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);


CEARÁ
- Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
- Pilocarpus jaborandi Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi”, “jaborandi-de-pernambuco”, “arruda-do-mato”, “jaborandi-branco”. (Ceará, Pernambuco) Categoria: Em Perigo (E);
- Pilocarpus trachylophys Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-do-ceará”, “arruda-do-mato”. (Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);


ESPÍRITO SANTO
- Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
- Billbergia alfonsi-joannis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “poço-de-jacó”, “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Espírito Santo, Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
- Bumelia obtusifolia Roem et Schult. var. excelsa (DC) Mig. SAPOTACEAE. Nome popular: “quixabeira”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
- Cattleya schilleriana Reichback. ORCHIDACEAE. (Espírito Santo) Categoria: Em perigo (E);
- Costus cuspidatus (Nees et Martins). Maas. ZINGIBERACEAE. (Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Coupeia schottii Fritsch. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: “oiti-boi”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
- Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. LEGUMINOSAE. Nome popular: “jacarandá-da-bahia”. (Bahia, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);
- Ditassa arianeae Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);
- Dorstenia arifolioa Lam. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, ”capa-homem”, ”carapiá”, “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);
- Dorstenia cayapia Vell. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, “caiapiá-verdadeiro”. (Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Em Perigo (E);
- Dorstenia elata Hook. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Heliconia angusta Vell. MUSACEAE. Nome popular: “bico-de-guará”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);
- Laelia perrinii (Lindl.) Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-perrin”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Laelia tenebrosa Rolfe. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-escura”. (Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);
- Laelia virens Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-verde”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Laelia xanthina Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-amarela”. (Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);
- Pavonia almifolia St. Hil. MALVACEAE. Nome popular: “guêta”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);
- Phyllantus gladiatus Muell. Arg. EUPHORBIACEAE. Nome popular: “dracena-da-praia”. (Espírito Santo, Bahia). Categoria: Em Perigo (E);
- Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”. (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);


GOIÁS
- Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
- Lomatozona artemisaefolia Baker. COMPOSITAE. (Goiás). Categoria: Rara (R);
- Lychnophora ericoides Mart. COMPOSITAE. Nome popular: “arnica”, “candeia” (Goiás, Minas Gerais, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);
- Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);


MARANHÃO
- Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
- Bertholletia excelsa HBK. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “castanheira”, “castanheira-do-brasil”. (Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre). Categoria: Vulnerável (V);
- Dicypellium caryophyllatum Nees. LAURACEAE. Nome popular: “cravo-do-maranhão”, “pau-cravo”, “casca-preciosa”. (Pará, Maranhão, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);
- Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardl. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-legítimo”, “jaborandi-do-maranhão”. (Pará, Maranhão, Piauí). Categoria: Em perigo (E);
- Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”. (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”, “caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão). Categoria: Em perigo (E);


MATO GROSSO
- Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
- Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”. (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”, “caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão). Categoria: Em perigo (E);
- Torresea acreana Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cerejeira”, “cumaru-de-cheiro”, “imburana-de-cheiro”. (Acre, Rondônia, Mato Grosso). Categoria: Vulnerável (V);


MATO GROSSO DO SUL
- Aspilia grasielae Santos. COMPOSITAE. (Mato Grosso do Sul). Categoria: Indeterminada (I);


MINAIS GERAIS
- Acanthococos emensis Toledo. PALMAE. (São Paulo, Minas Gerais). Categoria: Rara (R);
- Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntese. ARAUCARIACEAE. Nome popular: “pinheiro-do-paraná”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais). Categoria: vulnerável (V);
- Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
- Brosimum glaucum Taubert. MORACEAE. (Minas Gerais). Categoria: Rara (R);
- Dicksonia sellowiana (Presl) Hook. DICKSONIACEAE. Nome popular: “samambaiaçu-imperial” (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);
- Dorstenia arifolioa Lam. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, ”capa-homem”, ”carapiá”, “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);
- Dorstenia cayapia Vell. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, “caiapiá-verdadeiro”. (Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Em Perigo (E);
- Dorstenia elata Hook. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Fernseea itatiae (Wawra) Baker. BROMELIACEAE. (Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Laelia jongheana Reinchbach. ORCHIDADEAE. (Minas Gerais). Categoria: Vulnerável (V);
- Laelia perrinii (Lindl.) Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-perrin”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Laelia virens Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-verde”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Lavoisiera itambana DC. MELASTOMATACEAE. (Minas Gerais). Categoria: Rara (R);
- Lychnophora ericoides Mart. COMPOSITAE. Nome popular: “arnica”, “candeia” (Goiás, Minas Gerais, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);
- Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Ocoteca langsdorffii Mez. LAURACEAE. Nome popular: “canelinha”. (Minas Gerais). Categoria: Vulnerável (V);
- Parinari brasiliensis (Schott) Hook. CHRYSOBALANACEAE. (Rio de Janeiro, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);
- Pilocarpus trachylophys Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-do-ceará”, “arruda-do-mato”. (Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);
- Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”. (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Simarouba floribunda St. Hil. SIMAROUBACEAE. (Minas Gerais). Categoria: (*)
- Simarouba suaveolensis St. Hill. SIMAROUBACEAE. (Minas Gerais). Categoria: (*)


PARÁ
- Aniba roseodora Ducke. LAURACEAE. Nome popular: “pau-de-rosa” (Amazonas, Pará). Categoria: Em perigo (E);
- Aspilia paraensis (Huber) Santos. COMPOSITAE. (Pará). Categoria: Rara (R);
- Bertholletia excelsa HBK. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “castanheira”, “castanheira-do-brasil”. (Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre). Categoria: Vulnerável (V);
- Bowdickia nitida Spruce ex Benth. LEGUMINOSAE. Nome popular: “sucupira”, “sucupira-da-mata”, “sucupira-verdadeira”. (Amazonas, Pará, Rondônia). Categoria: Vulnerável (V);
- Custus fragilis Maas. ZINGIBERACEAE. (Pará). Categoria: Rara (R);
- Costus fusiformis Maas. ZINGIBERACEAE. (Pará). Categoria: Rara (R);
- Dicypellium caryophyllatum Nees. LAURACEAE. Nome popular: “cravo-do-maranhão”, “pau-cravo”, “casca-preciosa”. (Pará, Maranhão, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);
- Euxylophora paraensis Huber. RUTACEAE. Nome popular: “pau-amarelo”, “pau-cetim”. (Pará). Categoria:Vulnerável (V);
- Ipomoea carajaensis D. Austin. CONVOLVULACEAE. (Pará). Categoria: Em perigo (E).
- Ipomoea cavalcantei D. Austin. CONVOLVULACEAE. (Pará). Categoria: Em perigo (E).
- Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardl. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-legítimo”, “jaborandi-do-maranhão”. (Pará, Maranhão, Piauí). Categoria: Em perigo (E);
- Pithecellobium recemosum Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “angelim-rajado”, “ingarana”. (Pará, Amazonas, Amapá). Categoria: Vulnerável (V);
- Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”, “caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão). Categoria: Em perigo (E);
- Virola surinamensis Warb. MYRISTICACEAE. Nome popular: “ucuuba’, “ucuuba-cheirosa”, “ucuuba-branca”. (Pará, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);
- Vouacapoua americana Aubl. LEGUMINOSAE. Nome popular: “acapu”. (Pará). Categoria: Em perigo (E);


PARAÍBA
- Pilocarpus trachylophys Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-do-ceará”, “arruda-do-mato”. (Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);


PARANÁ
- Aechmea apocalyptica Reitz. BROMELIACEAE. (Santa Catarina, Paraná, São Paulo). Categoria: Rara (R);
- Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntese. ARAUCARIACEAE. Nome popular: “pinheiro-do-paraná”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais). Categoria: vulnerável (V);
- Dicksonia sellowiana (Presl) Hook. DICKSONIACEAE. Nome popular: “samambaiaçu-imperial” (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);
- Dorstenia tenuis Bompl. ex Bur. MORACEAE. Nome popular: “violeta-da-montanha”, “violeta-montes”. (Paraná, Santa Catarina). Categoria: Vulnerável (V);
- Dyckia distachya Hassler. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Paraná). Categoria: Em perigo (E);
- Dyckia hatschbachii L.B. Smith. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Paraná, Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
- Ocoteca catharinensis Mez. LAURECEAE. Nome popular: ”canela-preta”. (São Paulo, Paraná, Santa, Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Ocotea porosa (Nees) Barroso. LAURACEAE. Nome popular: “imbuia”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Vriesea brusquensis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Rara (R);
- Vriesea mulleri Mez. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Rara (R);
- Vriesea pinottii Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Em perigo (E);


PERNAMBUCO
- Caesalpina echinata Lam. LEGUMINOSAE. Nome popular: “pau-Brasil”, “pau-pernambuco”, “ibirapitanga”. (Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte) Catagoria: Em perigo (E);
- Pilocarpus jaborandi Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi”, “jaborandi-de-pernambuco”, “arruda-do-mato”, “jaborandi-branco”. (Ceará, Pernambuco) Categoria: Em Perigo (E);


PIAUÍ
- Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
- Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardl. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-legítimo”, “jaborandi-do-maranhão”. (Pará, Maranhão, Piauí). Categoria: Em perigo (E);
- Pilocarpus trachylophys Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-do-ceará”, “arruda-do-mato”. (Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);
- Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”. (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);


RIO DE JANEIRO
- Bauhinia smilacina (Schott) Steudel. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cipó-escada-de-macaco”. (Rio de Janeiro, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
- Brosimum glazioui Taubert. MORACEAE. Nome popular: “marmelinho”. (Rio de janeiro, Santa Catarina). Categoria: Rara (R);
- Bumelia obtusifolia Roem et Schult. var. excelsa (DC) Mig. SAPOTACEAE. Nome popular: “quixabeira”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
- Caesalpina echinata Lam. LEGUMINOSAE. Nome popular: “pau-Brasil”, “pau-pernambuco”, “ibirapitanga”. (Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte) Catagoria: Em perigo (E);
- Cariniana ianeirensis Kunth. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “jequitibá”. Rio de Janeiro. Categoria: Rara (R);
- Costus cuspidatus (Nees et Martins). Maas. ZINGIBERACEAE. (Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Dorstenia ficus Vell. MORACEAE. Nome popular: “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Dorstenia fischeri Bureau. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Dorstenia ramosa (Desv.) Car. et al. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”, ”capa-homem”, “contra-erva”, “figueira-da-terra”. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
- Coupeia schottii Fritsch. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: “oiti-boi”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
- Dicksonia sellowiana (Presl) Hook. DICKSONIACEAE. Nome popular: “samambaiaçu-imperial” (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);
- Ditassa arianeae Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);
- Ditassa maricaensis Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Dorstenia arifolioa Lam. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, ”capa-homem”, ”carapiá”, “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);
- Dorstenia cayapia Vell. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, “caiapiá-verdadeiro”. (Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Em Perigo (E);
- Dorstenia elata Hook. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Fernseea itatiae (Wawra) Baker. BROMELIACEAE. (Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Gonolobus dorothyanus Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Heliconia angusta Vell. MUSACEAE. Nome popular: “bico-de-guará”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);
- Heliconia citrina L. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Heliconia farinosa Raddi. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
- Heliconia fluminensis L. Em. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
- Heliconia lacletteana L. Em. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
- Heliconia sampaioana L. Em. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
- Laelia fidelensis Pabst. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-são-fidelis”. (Rio de Janeiro). Categoria: Indeterminada (I);
- Laelia lobata (Lindl.) Veitch. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-da-gávea”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Laelia perrinii (Lindl.) Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-perrin”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Laelia virens Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-verde”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Mollinedia gilgiana Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Mollinedia glabra Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Mollinedia longicuspidata Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
- Mollinedia stenophylla Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Parinari brasiliensis (Schott) Hook. CHRYSOBALANACEAE. (Rio de Janeiro, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);
- Pavonia almifolia St. Hil. MALVACEAE. Nome popular: “guêta”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);
- Pouteria psammophila var. xestophylla (Miq. et Eichl.) Baehni. SAPOTACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
- Prepusa hookeriana Gardner. GENTIANACEAE. Nome popular: “cravina-do-campo’. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Swartzia glazioviana (Taubert) Glaziou. LEGUMINOSAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
- Worsleya raynei (J.D. Hooker) Traub. & Moldenke. AMARYLLIDACEAE. Nome popular: “rabo-de-galo”, “imperatriz-do-Brasil”, “amarilis-azul”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);


RIO GRANDE DO NORTE
- Aspilia procumbens Backer. COMPOSITAE. (Rio Grande do Norte). Categoria: Rara (R);
- Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
- Caesalpina echinata Lam. LEGUMINOSAE. Nome popular: “pau-Brasil”, “pau-pernambuco”, “ibirapitanga”. (Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte) Catagoria: Em perigo (E);
- Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”. (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);

RIO GRANDE DO SUL
- Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntese. ARAUCARIACEAE. Nome popular: “pinheiro-do-paraná”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais). Categoria: vulnerável (V);
- Dicksonia sellowiana (Presl) Hook. DICKSONIACEAE. Nome popular: “samambaiaçu-imperial” (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);
- Helosis cayannensis (Swartz) Sprengel var. cayennensis. BALANOPHORACEAE. Nome popular: “sangue-de-dragão”. (Rondônia, Roraima, Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Ocoteca catharinensis Mez. LAURECEAE. Nome popular: ”canela-preta”. (São Paulo, Paraná, Santa, Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Ocotea porosa (Nees) Barroso. LAURACEAE. Nome popular: “imbuia”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);


RONDÔNIA
- Bertholletia excelsa HBK. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “castanheira”, “castanheira-do-brasil”. (Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre). Categoria: Vulnerável (V);
- Bowdickia nitida Spruce ex Benth. LEGUMINOSAE. Nome popular: “sucupira”, “sucupira-da-mata”, “sucupira-verdadeira”. (Amazonas, Pará, Rondônia). Categoria: Vulnerável (V);
- Helosis cayannensis (Swartz) Sprengel var. cayennensis. BALANOPHORACEAE. Nome popular: “sangue-de-dragão”. (Rondônia, Roraima, Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Licania bellingtonii Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Rondônia). Categoria: Em perigo (E);
- Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”, “caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão). Categoria: Em perigo (E);
- Torresea acreana Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cerejeira”, “cumaru-de-cheiro”, “imburana-de-cheiro”. (Acre, Rondônia, Mato Grosso). Categoria: Vulnerável (V);


RORAIMA
- Helosis cayannensis (Swartz) Sprengel var. cayennensis. BALANOPHORACEAE. Nome popular: “sangue-de-dragão”. (Rondônia, Roraima, Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);


SANTA CATARINA
- Aechmea apocalyptica Reitz. BROMELIACEAE. (Santa Catarina, Paraná, São Paulo). Categoria: Rara (R);
- Aechmea blumenavii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);
- Aechmea kleinii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);
- Aechmea pimenti-velosii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);
- Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntese. ARAUCARIACEAE. Nome popular: “pinheiro-do-paraná”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais). Categoria: vulnerável (V);
- Billbergia alfonsi-joannis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “poço-de-jacó”, “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Espírito Santo, Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
- Brosimum glazioui Taubert. MORACEAE. Nome popular: “marmelinho”. (Rio de janeiro, Santa Catarina). Categoria: Rara (R);
- Dicksonia sellowiana (Presl) Hook. DICKSONIACEAE. Nome popular: “samambaiaçu-imperial” (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);
- Dorstenia tenuis Bompl. ex Bur. MORACEAE. Nome popular: “violeta-da-montanha”, “violeta-montes”. (Paraná, Santa Catarina). Categoria: Vulnerável (V);
- Dyckia cabrerae Smith et Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
- Dyckia hatschbachii L.B. Smith. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Paraná, Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
- Dyckia ibiramansis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
- Helosis cayannensis (Swartz) Sprengel var. cayennensis. BALANOPHORACEAE. Nome popular: “sangue-de-dragão”. (Rondônia, Roraima, Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Ocoteca catharinensis Mez. LAURECEAE. Nome popular: ”canela-preta”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Ocotea porosa (Nees) Barroso. LAURACEAE. Nome popular: “imbuia”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Vriesea biguassuensis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjolinha”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Indeterminada (I);
- Vriesea brusquensis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Rara (R);
- Vriesea mulleri Mez. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Rara (R);
- Vriesea pinottii Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Em perigo (E);
- Vriesea triangularis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjolinha”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Indeterminada (I);


SÃO PAULO
- Acanthococos emensis Toledo. PALMAE. (São Paulo, Minas Gerais). Categoria: Rara (R);
- Aechmea apocalyptica Reitz. BROMELIACEAE. (Santa Catarina, Paraná, São Paulo). Categoria: Rara (R);
- Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntese. ARAUCARIACEAE. Nome popular: “pinheiro-do-paraná”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais). Categoria: vulnerável (V);
- Dicksonia sellowiana (Presl) Hook. DICKSONIACEAE. Nome popular: “samambaiaçu-imperial” (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);
- Dorstenia arifolioa Lam. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, ”capa-homem”, ”carapiá”, “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);
- Dorstenia cayapia Vell. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, “caiapiá-verdadeiro”. (Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Em Perigo (E);
- Licania indurata Pilger. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: ”milho-cozido”. (São Paulo). Categoria: Em perigo (E);
- Lychnophora ericoides Mart. COMPOSITAE. Nome popular: “arnica”, “candeia” (Goiás, Minas Gerais, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);
- Ocoteca basicordatifolia Vattimo. LAURECEAE. (São Paulo). Categoria: Rara (R);
- Ocoteca catharinensis Mez. LAURECEAE. Nome popular: ”canela-preta”. (São Paulo, Paraná, Santa, Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
- Ocotea porosa (Nees) Barroso. LAURACEAE. Nome popular: “imbuia”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);


TOCANTINS
- Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”, “caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão). Categoria: Em perigo (E);


SEM ESPECÍFICA LOCALIZAÇÃO DE ESTADO
- Aspilia pohlii Backer. COMPOSITAE. Categoria: Indeterminada (I);
- Jacquinia brasiliensis Mez. THEOPHRASTACEAE. Nome popular: “barbasco”, “pimenteira”, “tingui”. (do Rio de Janeiro até o Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
- Ocotea pretiosa Mez. LAURACEAE. Nome popular: “canela-sassafráz”. (da Bahia até o Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);

Flora brasileira ameaçada de extinção

Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção, publicada pelo Ibama, em 1992. As espécies com asteriscos (*) estão provavelmente extintas, visto que não foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos.

Confira aqui a divisão por estados.

1. Acanthococos emensis Toledo. PALMAE. (São Paulo, Minas Gerais). Categoria: Rara (R);
2. Aechmea apocalyptica Reitz. BROMELIACEAE. (Santa Catarina, Paraná, São Paulo). Categoria: Rara (R);
3. Aechmea blumenavii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);
4. Aechmea kleinii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);
5. Aechmea pimenti-velosii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);
6. Aniba roseodora Ducke. LAURACEAE. Nome popular: “pau-de-rosa” (Amazonas, Pará). Categoria: Em perigo (E);
7. Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntese. ARAUCARIACEAE. Nome popular: “pinheiro-do-paraná”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais). Categoria: vulnerável (V);
8. Aspilia grasielae Santos. COMPOSITAE. (Mato Grosso do Sul). Categoria: Indeterminada (I);
9. Aspilia paraensis (Huber) Santos. COMPOSITAE. (Pará). Categoria: Rara (R);
10. Aspilia pohlii Backer. COMPOSITAE. Categoria: Indeterminada (I);
11. Aspilia procumbens Backer. COMPOSITAE. (Rio Grande do Norte). Categoria: Rara (R);
12. Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
13. Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”, “aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);
14. Bauhinia smilacina (Schott) Steudel. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cipó-escada-de-macaco”. (Rio de Janeiro, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
15. Bertholletia excelsa HBK. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “castanheira”, “castanheira-do-brasil”. (Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre). Categoria: Vulnerável (V);
16. Billbergia alfonsi-joannis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “poço-de-jacó”, “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Espírito Santo, Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
17. Bowdickia nitida Spruce ex Benth. LEGUMINOSAE. Nome popular: “sucupira”, “sucupira-da-mata”, “sucupira-verdadeira”. (Amazonas, Pará, Rondônia). Categoria: Vulmerável (V);
18. Brosimum glaucum Taubert. MORACEAE. (Minas Gerais). Categoria: Rara (R);
19. Brosimum glazioui Taubert. MORACEAE. Nome popular: “marmelinho”. (Rio de janeiro, Santa Catarina). Categoria: Rara (R);
20. Bumelia obtusifolia Roem et Schult. var. excelsa (DC) Mig. SAPOTACEAE. Nome popular: “quixabeira”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
21. Caesalpina echinata Lam. LEGUMINOSAE. Nome popular: “pau-Brasil”, “pau-pernambuco”, “ibirapitanga”. (Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte) Catagoria: Em perigo (E);
22. Cariniana ianeirensis Kunth. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “jequitibá”. Rio de Janeiro. Categoria: Rara (R);
23. Cattleya schilleriana Reichback. ORCHIDACEAE. (Espírito Santo) Categoria: Em perigo (E);
24. Costus cuspidatus (Nees et Martins). Maas. ZINGIBERACEAE. (Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
25. Custus fragilis Maas. ZINGIBERACEAE. (Pará). Categoria: Rara (R);
26. Costus fusiformis Maas. ZINGIBERACEAE. (Pará). Categoria: Rara (R);
27. Coupeia schottii Fritsch. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: “oiti-boi”. (Rio de Janeiro, Espírito
28. Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);
29. Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. LEGUMINOSAE. Nome popular: “jacarandá-da-bahia”. (Bahia, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);
30. Dicksonia sellowiana (Presl) Hook. DICKSONIACEAE. Nome popular: “samambaiaçu-imperial” (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);
31. Dicypellium caryophyllatum Nees. LAURACEAE. Nome popular: “cravo-do-maranhão”, “pau-cravo”, “casca-preciosa”. (Pará, Maranhão, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);
32. Ditassa arianeae Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);
33. Ditassa maricaensis Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
34. Dorstenia arifolioa Lam. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, ”capa-homem”, ”carapiá”, “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);
35. Dorstenia cayapia Vell. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, “caiapiá-verdadeiro”. (Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Em Perigo (E);
36. Dorstenia elata Hook. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
37. Dorstenia ficus Vell. MORACEAE. Nome popular: “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
38. Dorstenia fischeri Bureau. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
39. Dorstenia ramosa (Desv.) Car. et al. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”, ”capa-homem”, “contra-erva”, “figueira-da-terra”. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
40. Dorstenia tenuis Bompl. ex Bur. MORACEAE. Nome popular: “violeta-da-montanha”, “violeta-montes”. (Paraná, Santa Catarina). Categoria: Vulnerável (V);
41. Dyckia cabrerae Smith et Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
42. Dyckia distachya Hassler. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Paraná). Categoria: Em perigo (E);
43. Dyckia hatschbachii L.B. Smith. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Paraná, Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
44. Dyckia ibiramansis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);
45. Euxylophora paraensis Huber. RUTACEAE. Nome popular: “pau-amarelo”, “pau-cetim”. (Pará). Categoria:Vulnerável (V);
46. Fernseea itatiae (Wawra) Baker. BROMELIACEAE. (Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
47. Gonolobus dorothyanus Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
48. Heliconia angusta Vell. MUSACEAE. Nome popular: “bico-de-guará”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);
49. Heliconia citrina L. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
50. Heliconia farinosa Raddi. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
51. Heliconia fluminensis L. Em. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
52. Heliconia lacletteana L. Em. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
53. Heliconia sampaioana L. Em. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
54. Helosis cayannensis (Swartz) Sprengel var. cayennensis. BALANOPHORACEAE. Nome popular: “sangue-de-dragão”. (Rondônia, Roraima, Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
55. Hirtella insignis Briquet et Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);
56. Hirtella parviunguis Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);
57. Hirtella samtosii Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);
58. Ipomoea carajaensis D. Austin. CONVOLVULACEAE. (Pará). Categoria: Em perigo (E).
59. Ipomoea cavalcantei D. Austin. CONVOLVULACEAE. (Pará). Categoria: Em perigo (E).
60. Jacquinia brasiliensis Mez. THEOPHRASTACEAE. Nome popular: “barbasco”, “pimenteira”, “tingui”. (do Rio de Janeiro até o Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
61. Laelia fidelensis Pabst. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-são-fidelis”. (Rio de Janeiro). Categoria: Indeterminada (I);
62. Laelia grandis Lindl. et Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-da-bahia”. (Bahia). Categoria: Em perigo (E).
63. Laelia jongheana Reinchbach. ORCHIDADEAE. (Minas Gerais). Categoria: Vulnerável (V);
64. Laelia lobata (Lindl.) Veitch. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-da-gávea”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
65. Laelia perrinii (Lindl.) Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-perrin”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
66. Laelia tenebrosa Rolfe. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-escura”. (Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);
67. Laelia virens Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-verde”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
68. Laelia xanthina Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-amarela”. (Espírito Santo). Categoria: Em perigo (E);
69. Lavoisiera itambana DC. MELASTOMATACEAE. (Minas Gerais). Categoria: Rara (R);
70. Licania aracaensis Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Amazonas). Categoria: Rara (R);
71. Licania bellingtonii Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Rondônia). Categoria: Em perigo (E);
72. Licania indurata Pilger. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: ”milho-cozido”. (São Paulo). Categoria: Em perigo (E);
73. Lomatozona artemisaefolia Baker. COMPOSITAE. (Goiás). Categoria: Rara (R);
74. Lychnophora ericoides Mart. COMPOSITAE. Nome popular: “arnica”, “candeia” (Goiás, Minas Gerais, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);
75. Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
76. Mollinedia gilgiana Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
77. Mollinedia glabra Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
78. Mollinedia longicuspidata Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);
79. Mollinedia stenophylla Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
80. Ocoteca basicordatifolia Vattimo. LAURECEAE. (São Paulo). Categoria: Rara (R);
81. Ocoteca catharinensis Mez. LAURECEAE. Nome popular: ”canela-preta”. (São Paulo, Paraná, Santa, Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
82. Ocoteca cymbarum H.B.K. LAURACEAE. Nome popular: “óleo-de-nhamuí”, “inhamuhy”, “louro-de-inhamuhy”, “sassafráz”. (Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);
83. Ocoteca langsdorffii Mez. LAURACEAE. Nome popular: “canelinha”. (Minas Gerais). Categoria: Vulnerável (V);
84. Ocotea porosa (Nees) Barroso. LAURACEAE. Nome popular: “imbuia”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);
85. Ocotea pretiosa Mez. LAURACEAE. Nome popular: “canela-sassafráz”. (da Bahia até o Rio Grande do Sul). Categoria: Em perigo (E);
86. Parinari brasiliensis (Schott) Hook. CHRYSOBALANACEAE. (Rio de Janeiro, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);
87. Pavonia almifolia St. Hil. MALVACEAE. Nome popular: “guêta”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);
88. Phyllantus gladiatus Muell. Arg. EUPHORBIACEAE. Nome popular: “dracena-da-praia”. (Espírito Santo, Bahia). Categoria: Em Perigo (E);
89. Pilocarpus jaborandi Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi”, “jaborandi-de-pernambuco”, “arruda-do-mato”, “jaborandi-branco”. (Ceará, Pernambuco) Categoria: Em Perigo (E);
90. Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardl. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-legítimo”, “jaborandi-do-maranhão”. (Pará, Maranhão, Piauí). Categoria: Em perigo (E);
91. Pilocarpus trachylophys Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-do-ceará”, “arruda-do-mato”. (Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);
92. Pithecellobium recemosum Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “angelim-rajado”, “ingarana”. (Pará, Amazonas, Amapá). Categoria: Vulnerável (V);
93. Pouteria psammophila var. xestophylla (Miq. et Eichl.) Baehni. SAPOTACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);
94. Prepusa hookeriana Gardner. GENTIANACEAE. Nome popular: “cravina-do-campo’. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
95. Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”. (Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);
96. Simarouba floribunda St. Hil. SIMAROUBACEAE. (Minas Gerais). Categoria: (*)
97. Simarouba suaveolensis St. Hill. SIMAROUBACEAE. (Minas Gerais). Categoria: (*)
98. Swartzia glazioviana (Taubert) Glaziou. LEGUMINOSAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);
99. Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”, “caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão). Categoria: Em perigo (E);
100. Torresea acreana Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cerejeira”, “cumaru-de-cheiro”, “imburana-de-cheiro”. (Acre, Rondônia, Mato Grosso). Categoria: Vulnerável (V);
101. Virola surinamensis Warb. MYRISTICACEAE. Nome popular: “ucuuba’, “ucuuba-cheirosa”, “ucuuba-branca”. (Pará, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);
102. Vouacapoua americana Aubl. LEGUMINOSAE. Nome popular: “acapu”. (Pará). Categoria: Em perigo (E);
103. Vriesea biguassuensis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjolinha”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Indeterminada (I);
104. Vriesea brusquensis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Rara (R);
105. Vriesea mulleri Mez. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Rara (R);
106. Vriesea pinottii Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina, Paraná). Categoria: Em perigo (E);
107. Vriesea triangularis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjolinha”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Indeterminada (I);
108. Worsleya raynei (J.D. Hooker) Traub. & Moldenke. AMARYLLIDACEAE. Nome popular: “rabo-de-galo”, “imperatriz-do-Brasil”, “amarilis-azul”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

29 settembre 2010

Plantas em risco

Segundo notícia divulgada hoje pelo jornal O Globo, uma análise do risco de extinção da vegetação do mundo revelou que as plantas do planeta estão tão ameaçadas quanto os mamíferos: uma em cada cinco corre risco de extinção. O estudo, realizado pelo Royal Botanic Gardens britânico, pelo Museu de História Natural de Londres e pela União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN), é o primeiro a revelar a verdadeira extensão do perigo para 380 mil espécies de plantas conhecidas. As mais ameaçadas estão nos trópicos.

A lista foi divulgada ontem às vésperas do início da Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, a ser realizada em Nagoia, no Japão, em outubro, cujo objetivo é estabelecer novas metas de conservação no Ano da Biodiversidade. O estudo confirma que as plantas estão sob ameaça e a principal causa disso é a perda de habitats pela ação do homem.

24 maggio 2010

Foresta d'asfalto


Nella regione amazzonica del Brasile le strade abusive sono più del doppio di quelle ufficiali. Vengono aperte sui terreni dello stato e accellerano la deforestazione.

Luciana Vicària, “Época”, Brasile, pubblicato in “Internazionale” n.686, a. 2007



Un gruppo di ricercatori brasiliani ha tracciato la prima mappa di una rete stradale fantasma che non compare in nessun documento ufficiale del paese. La cartina indica tutte le strade abusive che attraversano l'Amazzonia. Lo studio è stato realizzato dall'Istituto per l'uomo e l'ambiente in Amazzonia (Imazzon), uno dei principali centri di ricerca della regione. I risultati ottenuti rivelano l'esistenza di una rete di strade illegali due volte e mezzo più estesa di quella riconosciuta dalle autorità e fatto ancora più grave, ricavata in gran parte sui terreni dello stato. Le piste clandestine favoriscono la distruzione della foresta e l'appropriazione indebita delle sue risorse naturali, prima tra tutte il legname.
Attraverso le immagini satellitari, i ricercatori hanno individuato la presenza di un reticolato di 173.023 chilometri di strade abusive lungo i margini della foresta amazzonica. A queste bisogna aggiungere le tante diramazioni illegali lungo la strada Transamazzonica e la Br-163 che collega Cuiabà a Santarèm. Lo studio mostra inoltre che il 90 per cento della rete stradale fantasma in
Amazzonia si concentra negli stati del Mato Grosso, del Parà e di Rondônia. Il suo ritmo di crescita è impressionante: secondo alcune stime, aumenta ogni anno di 1.890 chilometri.
Le vie clandestinein terra battuta arrivano dentro le riserve ecologiche e aree indigene che fino a poco tempo fa sembravano impossibili da raggiungere. Una di queste è la Terra indegena di Baù, nel municipio di Altamira, che si trova nello stato del Parà. Negli ultimi dieci anni le imprese di legname si sono spinte sempre più all'interno della riserva per procurarsi gli alberi di mogano. La rete stradale clandestina ha avuto un impatto così forte sul territorio che nel 2003 le autorità hanno deciso di ridurre del 17 per cento l'area della riserva.
Invece la Riserva ecologica della Terra di mezzo, sono sempre nel municipio di Altamira, deve fare i conti con i grileiros, i proprietari terrieri che occupano illegalmente la foresta. Si aprono un cammino verso l'interno, dove appendono cartelli con nomi di fazendas fittizie che più tardi metteranno in vendita. Le strade abusive non hanno risparmiato neanche le aree militari, come quella di Caximbo nel sud del Parà.
In genere le strade portano l'energia elettrica nei centri abitati e il progresso, soprattutto in Brasile, dove il 56 per cento del trasporto commerciale avviene via terra. Permettono inoltre di raggiungere più faciolmente le scuole e gli ospedali. In Amazzonia, invece, provocano solo danni irreparabili all'ambiente. “Nessuno apre una strada in mezzo alla foresta perchè vuole andare a contemplare la natura”, spiega il geografo Carlos Souza jr, coordinatore dell'Imazon.
All'inizioun'impresa di legname apre una strada che parte da un'altra esistente. Grazie ai trattori, nel giro di un mese è possibile penetrare dieci chilometri all'interno della foresta. In uno o due anni vengono abbattuti tutti gli alberi più pregiati che ci sono nei paraggi. Una volta che il cammino è stato aperto, entra in scena il grileiro: prende possesso delle aree raggiunte dalla strada, le divide in lotti e prepare dei certificati di proprietà falsi. Poi vende le terre a un agricoltore, che sfrutta il terreno più che può dannaggiando irrimediabilmente l'ecosistema con le queimadas ( incendi per la rifertilizzazione del suolo). Dopo due o tre raccolti, l'agricoltore vende la proprietà a un allevatore e si sposta in un'altra terra vergine da coltivare. Il destino finale del lotto è il pascolo.

Correre il rischio
In Amazzonia distruggere la foresta (di proprietà dello stato) per occupare il territorio è un ottimo affare e il rischio di essere puniti è minimo. Quando l'Istituto brasiliano dell'ambiente e delle risorse naturali rinnovabili (Ibama) o altre organizzazioni ecologiste sono informati di un crimine ambientale, denunciano subito i responsabili. Ma prima che riescano ad ottenere il pagamento della penale a volte passano anche quattro anni. Durante questo periodo di tempo i criminali continuano a devastare la foresta, perchè i guadagni compensano il rischio di essere condannati.
Anche chi è stato costretto a pagare una penale (questo succede solo per il 12 per cento delle denunce) difficilmente sarà costretto ad abbandonare le terre occupate e a portare via il suo bestiame da un'altra parte. “Lavoro qui da otto anni e non ho mai visto nessuno restituire un terreno occupato illegalmente”, afferma Daniel Cohenca, ispettore dell'Ibama a Santarém..
La lotta per le terre occupate alimenta la violenza nella regione. Una mappa della criminalità nei municipi brasiliani diffusa di recente mostra che cinque delle dieci città con il più alto numero di omicidi si trovano nella regione amazzonica. Al primo posto c'è Colniza, nel Mato Grosso, con un indice di 165,3 morti all'anno per centomila abitanti. Secondo la commissione pastorale della terra, negli ultimi trent'anni in Amazzonia duemilapersone sono morte a causa dei conflitti fondiari.
Le strade abusive inoltre distruggono la natura. L'80 per cento del processo di deforestazione avviene entro un raggio di cinque chilometri dalle vie aperte illegalmente. I danni all'ambiente non copntribuiscono certo a migliorare la vita delle persone. L'istituto brasiliano di geografia e statistica rivela che su dieci milioni di persone che abitano nella foresta, il 70 per cento vive al disotto della soglia minima di povertà. Come Socorro e Ruimar da Cunha, che vivono in una capanna a 130 chilometri dalla città di Santarém, lungo una strada abusiva che si allaccia all'autostrada Br-163.
Socorro e Ruimar si sono conosciuti quindici anni fa. Ruimar è arrivato da Santarém insieme ai genitori, attirato dall'apertura della nuova strada. Anche Socorro è arrivata seguendo la famiglia alla ricerca di una terra da coltivare. Dopo il matrimonio hanno avuto quattro figli. Nel 2005, dopo che il bambino di sette anni è morto di polmonite, hanno deciso di andarsene. “Pioveva molto. Ci è voluto un giorno intero di viaggio per comprare le medicine e portare il piccolo dal medico”, racconta Socorro. Fernando è morto durante il tragitto. Oggi la famiglia vive barattando una parte del raccolto in cambio di combustibile, sapone e vestiti. Tra qualche giorno Socorro e Ruimar dovranno lasciare la capanna di legno in cui abitano.
Nonostante una denuncia da parte dell'Istituto nazionale per la colonizzazione e la riforma agraria, il padre di Socorro si ritiene ancora il legittimo proprietario del terreno, tanto che ha venduto il lotto a un altro agricoltore. “ Il nuovo proprietario può mandarci via da un momento all'altro”, spiega Ruimar che sta pensando di trasferirsi in una nuova strada.
Anche Natalino Lima abita in una delle tante piste clandestine che si allacciano alla Br-163. Per sopravvivere coltiva riso, fagioli e verdura. “Sono venuto fin qui per dissodare la terra del mio padrone. Per me l'unica cosa importante è che paghi bene”, spiega. Guadagna 450 reais (165 euro) al mese lavorando come custode della proprietà e ha già abbattuto tutti gli alberi che c'erano all'interno del lotto, grande come dieci campi da calcio. Il terreno sarà destinatoalla coltivazione del riso e della soia.
Natalino vive all'interno della proprietà con la moglie e il figlio in una casa di legno senza luce, e non ha idea di cosa gli riserverà il futuro. “ Qui le persone vivono alla giornata” spiega. Natalino si è già preso cura di tre lotti che si trovano lungo due diverse piste clandestine. “Prendersi cura” della terra per lui significa distruggere la foresta.
Del resto è difficile che queste persone si rendano conto di alimentare, con il loro comportamento, un sistema illegale. I m otivi sono due: innanzitutto Perchè in Amazzonia la clandestinità rappresenta la regola, in secondo luogo perchè esiste un'enorme zona grigia tra ciò che è legale e ciò che non lo è.

Economia legale
Nei primi dieci chilometri della strada che si allaccia al chilometro 101 della Br-163 arriva l'energia elettrica. Eppure si tratta di una pista abusiva che non compare in nessuna cartina ufficiale. Le persone che abitano nella zona hanno costruito una scuola e le istituzioni locali hanno mandato gli insegnanti. Il comune di Santarém, invace, è incaricato della manutenzione della strada. C'è poi un pulmino privato che ogni giorno percorre i cinquanta chilometri della pista per offrire alla popolazione un collegamento con i centri abitati più vicini. Effettua solo una corsa di andata e una ritorno, ma è in grande aiuto a tutti quelli che altrimenti dovrebbero spostarsi a piedi.
Alcune strade abusive sono state persino privatizzate. In quelle aperte più di recente, che hanno ancora pochi residenti, i fazendeiros (proprietari terrieri) pretendono un pedaggio. Chi vuole passare e avventurarsi all'interno della foresta deve identificarsi e pagare una tassa.
La mappa di questa rete stradale parallela è un documento prezioso. Per la prima volta le autorità hanno le coordinate precise di tutte le piste clandestine. “Questo significa avere anche l'indirizzodel grileiro, dell'azienda di legname che opera illegalmente e dell'agricoltore che coltiva una terra che non è sua”, spiega Carlos Souza.
Resta solo capire se le autorità sapranno usare in modo intelligente le informazioni. Ma nel frattempo cosa si può fare per interrompere la distruzione della foresta? L'aumento costante delle strade abisive dimostra che è inutile continuare a proteggere l'Amazzonia come se fosse un territorio incontaminato. Fino a oggi il governo ha cercato di risolvere il problema creando delle aree protette. Una strategia del genere, però, non riesce a tamponare i disastri provocati dalla deforestazione in corso. Chi sta aprendo un pista clandestina può proseguire indisturbato. Una soluzione alternativa potrebbe offrirla la legge per le concessioni forestali approvata dal geoverno nel 2006. L'obbietivo del provvedimento è permettere alle imprese del legname di ottenere delle concessioni per sfruttare in modo duraturo le foreste pubbliche.
“Finalmente il governo ha capito che l'unico modo per mantenere in vita la foresta è creando un'economia legale”, spiega Paulo Adàrio, coordinatore di Greenpeace Amazzonia.
Non resta che dare le prime concessioni. Speriamo che sia la strada giusta da percorrere.

23 maggio 2010

As árvores da pracinha Rodésia





Começa agora a floresta cifrada.
A sombra escondeu as árvores .
Sapos beiçudos espiam no escuro.

Aqui um pedaço de mato esta de castigo.
Arvorezinhas acocoram-se no charco.
Um fio de agua atrasada lambe a lama.

Raul Bopp - fragmento de "Cobra Norato"

22 maggio 2010

Guerrilha nos canteiros

Homens e mulheres que cultivam o verde em áreas degradadas das cidades italianas. O grupo Guerrilla Gardening nasceu em Milão, formado por jovens que decidiram tentar recuperar espaços urbanos com "ataques verdes". Um dia você acorda - porque os guerrilheiros agem sempre à noite - e aquele canteiro seco e cheio de lixo do lado de sua casa está verde e florido.

No dia 7 de março, o grupo fez uma intervenção em uma área próxima ao estádio San Siro de Milão. Além da jardinagem, eles queriam promover uma ação simbólica de apoio a todas as mulheres do mundo que não tem acesso à terra somente pelo fato de serem mulheres.

20 maggio 2010

Ecologisti a pagamento


Pagare i paesi perchè smettano di distruggere le loro foreste. È una delle idee presentate al vertice di Bali per frenare il riscaldamento climatico. Fred Pearce spiega i pro e i contro.

Fred Pearce, “New scientist”, Gran Bretagna. Internazionale n.739 a. 2008

Figlio di missionari statunitensi, Kevin Conrad è cresciuto in Papua Nuova Guinea. Ha passato l´infanzia “sparando agli uccelli, tagliando alberi e dando fuoco alle cose”. Anche se il suo nome non è molto conosciuto, a dicembre; durante la conferenza sul clima di Bali, Conrad ha ottenuto gli applausi della platea e l`attenzione delle televisioni di tutto il mondo sfidando apertamente gli Stati Uniti: in qualità di capó della delegazione di Papua Nuova Guinea ha dichiarato che se Washington non vuole assumersi la leadership internazionale della lotta ai cambiamenti climatici allora deve “togliersi di mezzo”.

Ma la storia di Conrad non si limita a quei quindici secondi di notorietà. Oltre ad essere un professore universitario e un banchiere, Conrad é anche il fondatore e il direttore della Coalition for rainforest nations. Questa organizzazione è riuscita, quasi da sola, a convincere la comunità internazionale che il sistema migliore per contrastare i cambiamenti climatici sia offrire consistenti incentivi economici ai paesi in via di sviluppo perchè smettano di distruggere le loro foreste pluviali. Conrad dirige la Coalition da un piccolo ufficio nella Columbia university, a New York.

Ma tutto è cominciato nel 2005, su una spiaggia in Papua Nuova Guinea: “Ero andato a passeggiare con il primo ministro papuano, Michael Somare, che viene dalla mia stessa città”, racconta. “Mi disse che bisognava assolutamente salvare le foreste, ma che il nostro reddito nazionale dipendeva troppo dalla deforestazione. Eravamo d’accordo che fosse necessaria una compensazione economica per salvare il patrimonio forestale. Così ci siamo organizzati insieme ad altri paesi che avevano la nostra idea – li avevamo chiamati Deforesters anonimous, i deforestatori anonimi – e abbiamo presentato le nostre posizioni ai negoziati sul clima”.

Satelliti monopolizzati

Nel 2007, a Bali, i delegati di più di cento paesi hanno stabilito di creare un sistema di compensazione per ridurre la deforestazione. L’obbiettivo è di firmare un accordo alla prossima conferenza sul clima di Copenaghen, nel 2009. Se andrà in porto, si ridurrà la fonte di emissioni di gas serra più importante dopo la combustione di carburanti. “A Bali abbiamo ottenuto più di quanto ci aspettavamo”, ha detto Conrad. Il piano è stato chiamato Reducing emissions from deforestation and degradation (ridurre le emissioni causate da deforestazione e degrado, Redd) ed è sostenuto dalle organizzazioni non governative ambientaliste, dagli scienziati forestali e perfino da una nuova schiera di “capitalisti del carbonio” decisi a guadagnarci.

Il successo dell’iniziativa è dovuto anche al fatto che ridurre la deforestazione è il modo più economico per per frenare le emissioni globali. Pagando circa dieci dollari a tonnallata di anidride carbonica (CO2)- il costo è più o meno la metadi quello necessario a sostituire il carbone con le energie rinnovabili.

Si tratta però di un piano radicale e i “buoni” non ci guadagnano niente. I soldi non vanno a chi cerca di preservare le foreste o di sfruttarle in modo sostenibile, ma servono piuttosto a convincere i “cattivi” che le stanno distruggendo a smettere di farlo.

Qualcuno troverà difficile accettare l’idea. Ma data la crescita dei livelli di CO2, la questione fondamentale è se il Redd può funzionare. Gli scienziati forestali possono misurare con precisione quanto carbonio contiene la giungla? E possono farlo restare lì dov’è facendo rispettare accordi di questo tipo? Oppure il piano incoraggerà la corruzione, finendo per accellerare i cambiamenti invece di rallentarli? Le foreste del mondo contengono il doppio di anidride carbonica rispetto all’atmosfera. Secondo la Fao, la distruzione del patrimonio forestale rilascia ogni anno nell’atmosfera 1,1 miliardi di tonnellate di CO2, più di un settimo delle emissioni totali prodotte dall’uomo.

Almeno queste sono le cifre ufficiali.

Secondo Alan Grainger dell’università di Leeds, le stime delle Nazioni Unite sono così imprecise che non è nemmeno chiaro se la superficie coperta degli alberi si stia effettivamente riducendo: “Non dico che non stia succedendo, ma solo che i dati non lo confermano”. I ministeri delle foreste incaricati della raccolta dei dati non sono all’altezza del compito e i metodi di misurazione cambiano spesso.

Quindi è difficile fare confronti.

Fortunatamente, però, il monopolio governativo sui dati forestali sta per finire grazie ai progressi fatti nel rilevamento satellitare, che finora si è basato sullo spettro visibile. Ciò significa che i satelliti possono rilevare solo degli scampoli di foreste pluviali attraverso le nuvole. Anche quando i cieli sono puliti, le immagini non riescono a mostrare i segni più isidiosi del degrado forestale causato dall’uomo e il conseguente rilascio di anidride carbonica. Invece i nuovi satelliti come Advanced land observation satellite (Alos), lanciato in orbita nel 2006, usano i radar per scrutare tra le nuvole e misurare i cambiamenti nella biomassa. “È l’inizio di una nuova era. Grazie all’Alos possiamo fare rilevamenti puliti tre volte l’anno’, “spiega Josef Kellndorfer del Woods hole research center di Falmouth, in Massachusetts.

Queste tecnologie, sostiene Grainger, potrebbereo essere sfruttate per creare un osservatorio mondiale delle foreste indipendente: “Un sistema scientificamente credibile può essere solo non governativo”. Ma i governi ne accetteranno le conclusioni? Non si sa, anche se i vantaggi sono tali che potrebbero decidere di farlo: l’Indonesia, uno dei paesi più favorevoli al Redd, potrebbe ricavare dal piano 3,75 milardi di dollari l’anno.

Un buon esempio

Molti tentativi di salvare le foreste sono già naufragati. Nel 1990, per esempio, i paesi industrializzati si accordarono con il Brasile per un pacchetto di 1,5 miliardi di dollari destinato al salvataggio della foresta amazzonica. Tra il 1990 e il 2004, però, il tasso di deforestazione è raddoppiato. L’unica eccezione è il Costa Rica. Il piccolo paese centroamericano ha raggiunto risultati straordinari grazie a un misto di cure tradizionali (creazione di parchi nazionali, divieti di deforestazione e piantagione di nuovi alberi) e incentivi economici simili a quelli previsti dal Redd. L’espansione del territorio forestale sta assorbendo una quantità tale di anidride carbonica che il Costa Rica potrebbe arrivare a zero emissioni entro il 2021. Sarebbe il primo paese al mondo a raggiungere questo traguardo.

Il successo del Costa Rica potrà ripetersi su scala globale grazie al Redd? Alcuni progetti pilota sono già in fase di lancio, ma i problemi non mancano. Uno dei più noti è quello del leakage ( o rilocalizzazione delle emissioni).

Per esempio: un paese annunciail lancio di un progetto Redd in una foresta devastata dal disboscamento o dall’allevamento del bestiame. Si raccolgono i fondi per la compensazione, si distribuiscono ai tagliatori di legna e agli allevatori e la foresta è salva. I tagliatori di legna e gli allevatori, però si spostano in una zona vicina e cominciano a seccheggiarla. In questo modo la distruzione della foresta non si ferma mai. Per evitare il leakage, dice Conrad; i paesi potranno ricevere i fondi solo se dimostrano che la distruzione della foresta non trasloca altrove. Perciò ogni paese dovrebbe misurare da sé il suo tasso nazionale di deforestazione e solo quelli in grado di portare la deforestazione sotto quel valore otterranno i finanziamenti. “La contabilità nazionale è fondamentale”, dice Conrad.

Gli scienziati forestali, però, sono scettici sulla possibilità di calcolare questi valori. Il tasso di deforestazione può variare molto di anno in anno, a seconda dello stato delle foreste, del prezzo dei prodotti e dei terreni, o di altri fattori come la corruzione e l’applicazione delle leggi. Nelle Filippine, per esempio, la deforestazione sta diminuendo perchè non ci sono più alberi da tagliare; nelle Repubblica Democratica del Congo, invece è cresciuta dopo la fine della guerra civile; e in Brasile è raddoppiata dal 1990 al 2004, poi è scesa di due terzi a meta2007 e adesso sta risalendo insieme alla crescita dei prezzi alimentari.

Probabilmente, allora, la scienza dovrà fare un passo indietro rispetto alla politica, soprattutto perchè l’adesione dei dei paesi al Redd sarà volontaria e gli aderenti potrebbero finire per calcolare da soli i loro valori di base. Se il sistema dovesse premiare i paesi con dei tassi di deforestazione in crescita, però, sarebbe subito screditato.

Molti sperano che il Redd possano almeno aiutare i poveri abitanti delle foreste pluviali che si preoccupano di proteggere il loro habitat, come accade in Costa Rica. Ma difficilmente il mercato del carbonio sarà così benevolo. Le tribù indigene dell’Amazzonia o dell’Africa centrale, che da generazioni vivono in armonia con le loro foreste, quasi certamente non riceveranno nulla: non hanno mai disboscato, quindi per cosa dovrebbero essere compensate?

E i piccoli agricoltori? Si discute molto dei danni provocati dai contadini che disboscano le foreste, coltivano le zone occupate per un paio d’anni e poi si spostano quando il terreno non è più fertile. Gran parte degli studi forestali incolpa gli agricoltori della distruzione di zone molto vaste, anche se gran parte del territorio disboscato si genera rapidamente. “I poveri di solito sono troppo poveri per fare danni”, afferma Frances Seymour, direttrice del Center for international forestry research, un istituto di ricerca finanziato della Banca mondiale e con sede in Indonesia. C’è il rischio che gli agricoltori vengano cacciati dalle loro terre da imprenditori che poi chiedono un indennizzo con la scusa di “proteggere” la foresta. Nel frattempo, alcuni dei disboscatori più importanti stanno studiando il modo di ottenere le compessazioni economiche. Nell’isola di Sumatra, le cartiere emettono grandi quantità di anidride carbonica attraverso il disboscamento e il prosciugamento delle torbiere in aree dove pianteranno nuovi alberi. Una di queste industrie, l’Asia Pacific Resources International (April), vorrebbe lanciare un progetto pilota Redd per bloccare i canali che causano il prosciugamento della palude di Kampar. April potrebbe ricevere decine di milioni di dollari all’anno d’indennizzo per la difesa della foresta e per il mancato rilascio di anidride carbonica. Il progetto non ha secondi fini e poggia su solide basi scientifiche. Ma oggi è realizzabile proprio per l’assenza di scrupoli dimostrata finora dall’azienda.

I grandi disboscatori ci guadagneranno anche a livello nazionale: mentre il Costa Rica non riceverà un centesimo, l’indonesia potrebbe incassare un bel po’ di soldi. E potrebbero rimetterci i paesi che stanno già riducendo la deforestazione prima che siano fissati i tetti massimi consentiti.

Entrate e uscite

Qualcuno dice che non è il caso di fare gli schizzinosi: ci saranno fallimenti e truffe, ma bisogna accogliere positivamente ogni riduzione del tasso di deforestazione. Se le compensazioni saranno pagate in contanti, allora il Redd potrebbe fare la differnza anche se un po’ di denaro finirà nelle tasche sbagliate. Un sistema di raccolta fondi, incoraggiato dalla Commissione europea, è quello degli aiuti intergovernativi, magari finanziati da una tassa sugli scambi di crediti tra i grandi inquinatori del mondo.

Gli aiuti di stato, però, sono limitati. Al loro posto i paesi ricchio di foreste chiedono compensazioni sotto forma di crediti di carbonio da poter rivendere ai paesi ricchi o alla aziende che ne hanno bisogno per rispettare gli obbiettivi sulle emissioni. Gli economisti sostengono che questo sistema è il più efficente dal punto di vista dei costi, perchè è la concorrenza a determinare il modo più economico di tenere l’anidride carbonica fuori dell’atmosfera.

Questo però darebbe un vantaggio ai paesi sviluppati, che invece di ridurre le loro emissioni industriali sceglierebbero sicuramente di prevenire la deforestazione. Ed è anche una strada rischiosa. Supponiamo che una centrale elettrica negli Stati Uniti o in Europa compensi le sue emissioni acquistando crediti di carbonio attraverso un progetto di deforestazione ai tropici. Se il progetto fallisce, si produrrà più anidride carbonica di quanta ne sarebbe stata rilasciata senza il piano Redd. Un altro rischio di collegare il Redd ai mercati internazionali del carbonio è che il valore dei crediti dipende dall’offerta. Più aree forestali vengono messe in lista d’attesa per essere preservate, più il mercato rischia di essere inondato di crediti. Si arriverebbe così a un crollo dei prezzi, e se il prezzo dei crediti scende, cala anche l’incentivo a ridurre le emissioni o a conservare le artee forestali. Le alternative non mancano. Una sarebbe di svincolare del tutto il Redd dai mercatio internazionali del carbonio. Un’altra potrebbe essere il drastico irrigidimento dei tetti delle emissioni nei paesi industrializzati in modo che la domanda di crediti cresca in proporzione all’offerta. Ma stando a quanto è successo a Bali, nulla fa pensare che i governi abbiano intenzione di seguire questa strada.

Tra l’altro, secondo molti analisti il Redd ha poche possibilità di riuscita a meno che non sia accompagnato da un giro di vite sulle cause economiche della deforestazione. “Dobbiamo affrontare le cause o il piano non funzionerà”, afferma Conrad, malgrado la sua preferenza per le soluzioni ottenute ottenute attraverso il libero mercato. “Adesso è questo l’obbiettivo principale”.

Seymour è d’accordo. “I finanziamenti Redd all’Indonesia, per esempio, dovrebbero servire a far chiudere le cartiere di Sumatra, o a far respingere le proposte di conversione delle foreste in piantagioni d’olio di palma”. Molti paesi in via di sviluppo, tuttavia, sperano ancora di ottenere i fondi del Redd senza ricadute sulle loro economie.

Interessi persolnali

E che succede in Papua Nuova Guinea, dove è nato il piano? Il paese è ancora ampiamente ricoperto di foreste, ma gran parte della terra è stata concessa in licenza ai disboscatori. Secondo la Banca mondiale circa il 70 per pento dell’attività di raccolta del legname in Papua Guinea è illegale. Le verifiche del governo rivelano che i politici sono complici e approfittano della situazione. “Isoldi del Redd entreranno da una parte e la corruzione li farà uscire dall’altra”, sostiene John Burton della Research school of Pacific and asian studies all’università australiana di Canberra.

Il governo di Papua Nuova Guinea ha già stretto un accordo con lòa banca Pacific Capital per gettare le basi dello scambio dei crediti. Conrad è stato accusato in parlamento di aver ricevuto del denaro per questa operazione. “Non ricavo nessun vantaggio personale da tutto questo”, si difende Conrad. “C’è una concessionaria straniera dei diritti di disboscamento a cui le mie idee non piacciono, e ha assoldato qualcuno per fare insinuazioni su di me”. Nonm sarebbe decoroso, per una persona nota a livello internazionale come Conrad, avere un interesse economico personale nella causa che persegue.

Ogniuno di noi, però, ha un’interesse personale nella stabilizzazione del clima.

E, oggi, questo obbiettivo è raggiungibile solo se c’è qualcosa da guadagnare.