Duas investigações, no Brasil e na Bolívia, revelaram a presença de redes criminosas responsáveis pela destruição da Amazônia. 25 mineradores foram presos este mês na Bolívia, durante uma operação da polícia em uma mineira ilegal na cidade de San Ramon, na província de Santa Cruz, fronteira com o Brasil. A operação, que envolveu mil militares bolivianos, mirava a “neutralização” da extração ilegal de ouro ao longo da fronteira.
Bem mais preocupante é o resultado em uma investigação de seis anos, nos seis estados da Amazônia brasileira, que levou à prisão de 70 pessoas no Mato Grosso. Estavam envolvidos em um esquema de desmatamento ilegal: empresas florestais, proprietários de terras, madeireiras e funcionários de órgãos de proteção ambiental, que foram acusados de fornecer falsas autorizações. O Mato Grosso é um dos estados brasileiros mais atingidos pelo desmatamento ilegal para ampliar as áreas de cultivo de soja. As pessoas detidas estão sendo acusadas de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, roubo, apropriação ilegal de terras e falsificação de dados em sistemas informáticos do governo, além de inúmeros crimes ambientais.
Texto publicado originalmente em italiano e inglês no site Salva le Foreste.
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